A preocupação com a reparação de danos provocadas aos
ecossistemas não é recente. Plantações florestais têm sido estabelecidas desde
o século XIX no Brasil com diferentes objetivos. Mas devido a constante busca
de tirar da natureza meios para seu sustento e desenvolvimento, o homem
provocou e ainda provoca intensa
degradação ambiental, tornando a destruição das florestas um fato tão
corriqueiro em nosso país que plantações florestais para recuperar áreas
degradadas se tornou um trabalho cada vez mais comum, importante e urgente.
O processo de eliminação das florestas resultou nu conjunto
de problemas ambientais como a extinção de espécies da fauna e flora, as
mudanças climáticas locais, a degradação do solo e o assoreamento dos cursos d’água,
que por sua vez, são os que apresentam mais rapidamente as consequências.
A floresta e outras formas de vegetação nativa exercem
importante papel ao auxiliar no que se chama de regime hídrico permanente.
Com seus vários componentes (folhas, galhos, troncos, raízes
e solo), age como uma poderosa esponja que retém a água da chuva e a libera aos
poucos, ajudando a filtrá-la e a infiltrá-la no subsolo, alimentando o lençol
freático. Com o desmatamento, surgem problemas como a escassez de água. Além disso,
com a retirada da vegetação, a água da chuva chega cada vez mais rápida aos rios,
provocando enchentes na época chuvosa.
Esses são só alguns motivos para pensarmos por quê promover
a recuperação florestal, principalmente das matas ciliares, consideradas áreas
de preservação permanente pelo Código Florestal Brasileiro.
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